segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Jesus é sincero

Graça e paz vos sejam multiplicadas! Minha mãe, hoje, realiza uma cirurgia no joelho. Ela está bem e a cirurgia não possui riscos. Por favor orem por ela. Falando em oração, a Bíblia nos diz que nós não sabemos orar como convém. Que bom, no entanto, que nós podemos aprender com Jesus! Nesse dia de hoje, leremos o texto de Mateus 6:9-14.

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a sua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]! Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.

Essa é a oração de Jesus, que Ele ensinou aos Seus discípulos. Muitas coisas são comentadas sobre essa oração, mas nosso desejo é conhecer mais a Cristo com ela. Veja: Cristo colocou Deus o Pai em primeiro lugar em Sua oração; Ele recebe louvores, a vontade dEle é pedida. Nós também não devemos orar assim? O Mestre nos ensina que Deus, e não nossos problemas ou necessidades, é aquilo que devemos buscar em primeiro ugar em uma oração. As outras coisas se seguem a esta. Deus, primeiro e acima de tudo!

Nós também podemos perceber a simplicidade da oração do Senhor encarnado. Isso porque Ele mesmo é simples. Apesar do Seu caráter profundo e das questões complexas que Ele trata, e das discussões difíceis, Ele é, em Si mesmo, simples. Não há nada complicado para Ele, de fato. Assim também na oração: não há necessidade de um vocabulário complicado, ou fórmulas difíceis.

Jesus aborda também a questão do perdão. Muito poderia ser dito para fugir às palavras de Jesus nesse texto, mas a verdade é que nós devemos perdoar. Cristo é um Meste incomparável e, por isso, quando resolvia ensinar sobre perdão, apresentou um caso de um homem que foi perdoado e, por isso, deveria perdoar também (confira Mt 18:23-35). Não que o perdão de Deus esteja condicionado ao nosso perdão, mas que, se Deus nos perdoa de fato, nosso desejo natural é prdoar os outros.

E isso nos leva a outra questão sobre a oração do Senhor: a nossa sinceridade na oração. Pedimos perdão. Estamos sendo sinceros? Queremos o perdão de Deus mesmo ou só desejamos que a nossa consciência esteja livre da questão? Queremos para nós ou também para os outros?

A sinceridade é um elemento fundamental na oração. Devemos ser sinceros conosco mesmo. Queremos que a vontade de Deus seja feita? Podemos pedir, como Cristo, que, se possível, afaste de nós os sofrimentos, mas que seja feita sempre a vontade de Deus, mesmo com o sofrimento? Talvez não haja nenhum problema para alguns pedir que Deus os livre de qualquer situação ruim. Mas quantos poderiam pedir, sinceramente, que a vontade de Deus seja feita mesmo com nosso sofrimento? E isso na mesma oração!

Jesus Cristo é simples e sincero, e, ao mesmo tempo, sabe quem Ele é, conhece nossas fraquezas e nos instrui a tirarmos força das mesmas. Que o Senhor mesmo nos ensine essas coisas, a fim de que conheçamos melhor caráter do Senhor e possamos ser cada vez mais parecidos com Ele! Amém.

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