domingo, 11 de dezembro de 2011

Jesus e o julgamento

Graça e paz vos sejam multiplicadas! O conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo é sublime e excelente: nós só podemos invocar Seu nome e crer nEle porque o conhecemos. Nós só podemos crescer na fé e entender as coisas espirituais à medida em que O imitamos. E nada melhor para imitar a Jesus do que conhecê-lo muito bem!

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medidad com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mt 7:1-5).

Esse aqui é mais um texto que às vezes empregado pelas pessoas a fim de que elas fujam de suas responsabilidades para com o amor fraternal. Jesus não está afirmando que não podemos julgar os outros ou as coisas em tempo algum, porque Ele mesmo O fez e a Palavra de Deus nos instrui a julgarmos as coisas (I Co 6:1-5, I Ts 5:21). A Bíblia está repleta de exemplos de Cristo e dos apóstolos repreendendo e corrigindo as pessoas, baseados no julgamento daquilo que elas fizeram (as referências são muito numerosas; uma rápida procura na Palavra pode demonstrar isso).

Então o que Cristo realmente ensina aqui? O que podemos aprender dEle mesmo?

O Mestre sempre foi contra a hipocrisia. Ele deseja que vivamos um padrão elevado de justiça, e a fim de que não sejamos falsos para com os outros e para conosco mesmo, devemos buscar primeiro julgar a nós mesmos, “porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (I Co 11:31, 32).

Se identificamos um erro ou discordamos de algo em alguém ou em nossos irmãos, e achamos que isso precisa ser corrigido, não receberemos nós mesmos a correção, com alegria? O sábio ama aquele que o repreende (Pv 9:8), e nós também devemos buscar ser corrigidos e repreendidos por outros, e sermos julgados pelo Senhor. Nós mesmos devemos buscar o padrão de Deus a fim de julgarmos a nós mesmos nesse padrão e removermos qualquer erro que pudermos encontrar.

Mesmo porque, muitas vezes aquele erro que achamos que alguém possui, é porque nós mesmos estamos errados e não sabemos. Às vezes, quando tiramos a trave do nosso olho, já não há mais um cisco sequer no olho do nosso irmão! Não é certo, portanto, que devemos corrigir a nós mesmos primeiro?

E, também, Cristo deseja que tudo seja feito de maneira excelente. Se fôssemos tirar o argueiro do olho do nosso irmão, com uma trave no nosso olho, talvez arrancássemos o olho do irmão junto com o argueiro! Mas, se tiramos a trave dos nossos olhos, podemos ver claramente, e então ajudar nosso irmão.

Mas, preferencialmente, deixemos o julgamento para o Senhor. Se nós vemos alguém, no erro, porque usaríamos a nossa própria palavra? Deixemos que Cristo fale por si mesmo, lendo a Bìblia para o nosso irmão ou nosso próximo. Ele não possui uma sombra sequer sobre os olhos! Que Deus nos dê sabedoria para julgarmos a nós mesmos, amém!

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