sábado, 3 de dezembro de 2011

Jesus é justo!

Graça e paz vos sejam multiplicadas! Como o conhecimtno de Cristo é profundo! Como é bom perceber Sua grandeza! Quanto somos edificados ao perceber que nosso sumo scerdote é perfeito! Quanto podemos crescer ao perceber que não somos nada e que Ele, estando em nós, nos levará à perfeição dEle mesmo!

“Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelso homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6:2-4).

Aquilo que pretendo dizer sobre este texto não deve diferir muito daquilo que escrevi ontém, porque eu creio que o abismo de diferença entre a nossa justiça e a justiça de Cristo deve estar sempre diante de nós. A verdade é que “todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapos de imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” (Is 64:6).

Nós de fato não merecemos reconhecimento nenhum. Fazemos boas obras, muitas vezes, apenas para que os homens vejam, isto é, buscamos não o bem do próximo realmente, mas a nossa própria glória diante dos homens. Nós, que não somos nada, queremos acreditar que somos alguma coisa. Nós, que fazemos um bem tão pequeno aos outros, queremos ser grandemente elogiados por essas coisas.

Compare o que Jesus acabou de falar sobre a bondade de Deus em Mateus 5:43-48: Deus faz o Seu sol e a Sua chuva descerem sobre todos, e sem eles não há alimento. O sol revela conhecimento aos homens, ilumina o dia, é enfim uma obra das mãos de Deus que nos faz um bem imcomparável a qualquer bem que queiramos fazer! Se compararmos aquilo de bom que poderíamos fazer com aquilo que Deus faz a todos os homens, todos os dias, regularmente, o que são as nossas obras? Nada! absolutamente nada!

Perceba que Jesus falou estas coisas uma perto da outra a fim de que ficasse óbvio isso! Nenhum bem que jamais possamos fazer pode ser comparado ao bem que Deus em Sua Providência realiza o tempo todo, todos os dias. Que louvor devemos a Deus por estas coisas? A verdade é que não O louvamos o suficiente! Ao invés disso, nosso coração é tão mal que queremos ser elogiados e aprovados pelos homens por dar uma simples esmola!

Ainda o padrão que Jesus nos coloca aqui no sermão do monte, comparado à justiça dEle mesmo, é ainda um padrão baixo. Mas, se comparado ao nosso padrão, é inalcançável. Quantos de nós pudemos ler o sermão até agora e podemos bater no peito e dizer: “eu sou justo”?

Pois agora, ainda que você tenha pensado assim, avalie novamente: você é capaz de ser tão bom quanto Deus, a ponto de fazer o sol nsacer no céu todos os dias, sem falta, provendo aos homens luz e calor? Você é capaz de fazer chover a fim de suprir as necessidades das plantações e fazendas? Você tem poder sobre os ventos? Então você jamais poderá comparar a sua bondade, e portanto a sua justiça, com a justiça dEle!

Assim podemos perceber quão justo é o Senhor Jesus Cristo. Quem pode se comparar a Ele? Mesmo com um padrão suficientemente humano, somos falhos. Somos muito infelizes ao nos avaliarmos, pois nos condenamos no mesmo padrão que aprovamos. Que o Senhor nos dê graça! A Ele, somente, a glória!

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