terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Jesus e nossa incredulidade

Graça e paz vos sejam multiplicadas! Quanta coisa nós podemos aprender de Jesus com os Evangelhos! Cada pequeno texto, cada verso ainda que dos menores, revela conhecimento da Sua pessoa. Os registros que Deus nos deu são completos, e certamente, aquilo que Deus revelou deve ser apropriado por nós mesmos, para o nosso bem!

“Ao retirarem-se eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado. E, expelido o demônio, falou o mudo; e as multidões se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel! Mas os fariseus murmuravam: Pelo maioral dos demônios é que expele os demônios” (Mt 9:32-34).

Jesus havia acabado de curar dois cegos, no texto anterior. Pelo que sabemos, Jesus lhes disse a que guardassem segredo do milagre, mas eles, assim que saíram, divulgaram a fama de Jesus por toda aquela região. Não sabemos porque Cristo lhes havia advertido a que não contassem pra ninguém, mas podemos supor que Ele não queria que as pessoas o buscassem apenas para receberem curas ou milagres, mas sim que elas buscassem a Ele mesmo.

Jesus já havia lidado antes com as multidões. Sabemos do final do capítulo 4 de Mateus que Jesus curou muitas pessoas. Nosso Senhor, no entanto, não havia curado todas as pessoas enfermas ou endemoninhadas que existiam e, por isso, um mudo endemoninhado ainda poderia ser encontrado, como foi nesse texto. E as multidões logo o levaram até Cristo. Como o fizeram não nos é dito, mas eis ele ali, diante de Jesus, e aquela multidão observando o que iria acontecer.

Jesus então expele o demônio e ao mesmo tempo cura o homem de sua mudez. Isso deve nos causar tanto espanto quanto causou nas multidões! O Filho tem poder tanto para um quanto para outro, e para realizar ambos com a mesma facilidade. Nós às vezes temos a impressão de que certas doenças, limitações, tormentos ou dificuldades são tão difíceis de resolver. De fato, para nós que nada podemos, mesmo com o desenvolvimento de toda a ciência, ainda é difícil curar mesmo a menor das doenças, enquanto que Cristo pode curá-las com uma palavra!

As multidões logo identificaram como Jesus era diferente de tudo o que eles já haviam visto ou ouvido falar. Nunca antes alguém havia curado tantas pessoas, exorcizado tantos demônios, realizado tantos sinais. Agora, Elas percebem que Jesus realizou algo que ninguém nunca tinha feito: ao mesmo tempo em que exorcizou o demônio, também curou o mudo que estava endemoninhado.

Nós também devemos nos assombrar e tremer diante do poder de Jesus. Nós precisamos depender inteiramente dEle. Mas não como as multidões que depois o crucificariam. Elas iam a Ele atrás de milagres e sinais. Nós devemos buscá-lO por causa de quem Ele é: Rei dos reis, Senhor dos senhores, Filho de Deus, Messias, Redentor prometido!

Há também que se observar a postura dos fariseus: incredulidade. Eles murmuravam sobre o que Jesus havia feito. Quantos de nós não fazemos o mesmo? Já ouvi e li pessoas dizerem que Jesus de fato não fez milagres, e isso de pessoas que se dizem cristãs! Mas nosso erro não é muito menor se, lendo o relato da Sua história, não formos seriamente abalados, não tremermos de medo e assombro sobre a pessoa de Cristo, Seu caratê, Seu poder, Sua graça. Se não nos admirarmos dEle, e do que Ele fez, de que adianta afirmarmos que o relato é verdadeiro? Porque ele não tem efeito algum sobre nós! Deus tenha misericórdia, e que creiamos verdadeiramente no Seu Filho antes que se ire! Amém.

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