quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Jesus e a família

Graça e paz vos sejam multiplicadas! Como é bom poder conhecer a Jesus, através da Palavra de Deus! As Escrituras são precisas e nada omitem a respeito do Salvador. O mesmo não podemos dizer de certos homens, ou talvez de nosso próprio coração enganoso. Que nosso conhecimento sobre Cristo seja dado por Deus e não por fábulas engenhosamente engendradas!

“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e a sua mãe e entre a nora e a sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á” (Mt 10:34-39).

Jesus advertia a Seus discípulos sobre as dificuldades que eles haveriam de encontrar por seguir a Ele, e as dificuldades enquanto cumpriam as ordens do Senhor. As pessoas teriam resistência. As pessoas odiariam e se oporiam. Pessoas da própria família deles! Cristo mesmo enfrentou a oposição de familiares durante Seu ministério, porque lemos: “nem mesmo os seus irmãos criam nele” (Jo 7:5). Não devemos esperar uma recepção melhor se confiamos em Cristo e buscamos obedecer a Deus!

E, de fato, essa é a guerra mais angustiante que um homem pode ter: discutir com familiares é realmente frustrante. Na sua família estão pessoas que você conhece muito bem, e que te conhecem muito. Quem dera os inimigos estivessem longe, e pudéssemos não sentir tanta simpatia por eles! Quem dera não conhecessem nosso intimo tão bem!

Jesus usa a afinidade entre o pai e o filho, a filha e a mãe, a nora e a sogra para afirmar quão próxima e quão terrível seria essa disputa. Não são familiares distantes, que moram longe, mas o pai, o irmão, o filho, com quem vivemos boa parte da vida, que se opõem mesmo a que vivamos como Deus nos prescreve!

Porém, Cristo deve ser mais importante para nós que a nossa própria família. Não devemos deixar de obedecer a Cristo para obedecermos a um pai incrédulo. Não devemos amolecer diante do pedido ímpio de um filho que possa nos tirar do Seu caminho. Devemos suportar com paciência a perseguição, mesmo a que vem da própria família, a fim de percebemos o que Jesus deve ter sofrido, e como o Pai deve se sentir quanto aos rebeldes.

Não somos nós, porém, que devemos lutar e fazer outros sangrar por causa da fé. Se possível, no que concerne a vós outros, tende paz com todos os homens. Mas não aceite a paz que negocia o Evangelho, ou a obra que Deus He confia, pois essa não é uma paz verdadeira! Esteja disposto a ser humilhado, a sentir vergonha, por causa de Cristo, e isso provocado pelos seus mesmo. Esteja disposto a ser amaldiçoado; você não espera menos de alguém que carrega uma cruz. Você ama mais a sua família ou a Cristo?

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