quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Jesus e a nossa confissão

Graça e paz vos sejam multiplicadas! Que alegria e segurança sermos de Jesus! Que bom que Ele está em nós e nós estamos nEle! Deus quando olha para nós, vê Cristo nos envolvendo e estamos seguros. E os homens, quando olham para nós, será que suspeitam que é Cristo quem vive?

“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10:32, 33).

Esse texto é uma continuação das exortações que Jesus está dando aos Seus discípulos antes de enviá-los. Depois de lhes dizer aonde ir, como se hospedarem, como se guardarem dos homens maus, e o dever de terem coragem de anunciar a verdade, Cristo também lhes ordena que professem sua fé por Ele.

Ora, Jesus, fazendo todas estas coisas os discípulos já não estariam professando a sua fé? Bom, talvez não necessariamente. Note bem que Jesus também acabou de falar do dever de temermos a Deus. Deus é absolutamente soberano, e a Sua exigência de O confessarmos, depois de entendermos Seu poder e Sua autoridade, e da Sua proteção que Ele nos dá, soa mais como algo do tipo: “Sejam coerentes! Existiria algo melhor para vocês fazerem? Deus tem todo o poder; porque vocês não haveriam de obedecê-lO?”.

Sabedores, no entanto, do cuidado que o Pai tem por nós, porque haveríamos de negar a Jesus? Sabedores do amor com que Ele nos amou, iremos carregar a Sua vergonha, também fora da porta!

No entanto, como fazer isto? Negar ou confessar a Jesus pode ser feito de várias formas, mas certamente negá-lo ou confessá-lo com os lábios é a primeira. Mas Pedro negou três vezes a Jesus quando Ele foi para ser crucificado; Jesus negou a Pedro diante do Pai? Não! Por quê? Porque Pedro havia andado com Jesus, e por isso as pessoas afirmavam que ele era um dos Seus discípulos.

O contrário também pode acontecer, e Jesus nos avisou disso em Mt 7:21-23: pessoas que confessam Jesus com os lábios e fazem obras em Seu nome, que, no entanto, não fazem a vontade do Pai, e Cristo não os conhece, nem jamais os conheceu.

O que verdadeiramente importa, e a confissão que realmente é verdadeira, é aquela em que Cristo vive em nós. É aquela em que imitamos o Senhor encarnado, e seguimos os Seus passos. É aquela confissão do discípulo que abandona todo e O segue. É mais simples e ao mesmo tempo mais perigoso que simplesmente dizer “Senhor Jesus!”, é mais simples e ao mesmo tempo mais perigoso que fazer milagres e profetizar em nome do Mestre: é sermos iguais a Ele.

Jesus deseja que sejamos como Ele é, e Ele exige isso como confissão de fé, porque sabe que a melhor forma de demonstrarmos que confiamos plenamente em alguém é quando imitamos essa pessoa. Nós confiamos plenamente em Cristo? Nós demonstramos isso aos homens, vivendo com o mesmo caráter dEle, sendo Ele que vive em nós? Que Deus nos dê essa graça! Amém.

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