quinta-feira, 22 de março de 2012

Jesus nos protege

Graça e paz vos sejam multiplicadas! Aquele que quiser se alegrar, alegre-se nisto: em conhecer a Deus, e reconhecer que Ele faz misericórdia, justiça e juízo sobre a terra. Que prossigamos, portanto, na busca pelo conhecimento de Deus que se encontra em Jesus Cristo!

“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa” (Mt 12:43-45).

Jesus tem conhecimento espiritual superior ao nosso, e Ele entende e sabe de coisas que sequer fazemos idéia. É o caso, por exemplo, da história de Lc 16:19-31, onde o Mestre nos informa de acontecimentos aos quais nenhum homem vivo poderia se referir, por desconhecer.

No entanto, esse conhecimento que Cristo possui só nos é dado para que aprendamos algo com Ele, para que entendamos algo além apenas do conhecimento que Deus, em Sua sabedoria, determinou não deixar evidente a todos.

Neste texto que temos diante de nós, o objetivo de Jesus é comparar aquilo que acontece com um homem quando é possuído, e, depois de o espírito imundo sair dele, a sua situação piorar, com o que haveria de acontecer com a geração que Ele teve de sofrer enquanto Deus encarnado entre os homens.

A comparação é bastante simples, e por isso mesmo nos deixa assombrados: assim como o estado de um homem piora quando o espírito imundo volta na companhia de outros sete piores que ele, assim também a geração perversa daquele tempo iria ser atormentada por males muito piores do que aqueles que eles estavam testemunhando.

A comparação é importante para notarmos também a obra de Jesus. Ele curava os doentes e retirava os espíritos imundos. Lembrando das passagens de Mt 4:23-25, ou Mt 8:16, 17, percebemos que, no ritmo em que Jesus curava e expulsava demônios, logo em Israel já não haveriam mais enfermos ou endemoninhados! A obra de Jesus em seus efeitos é comparada à limpeza de uma casa: deixa-a perfeita, vazia, varrida e ornamentada. Assim também Jesus haveria de deixar aquela geração.

E, assim também, podemos ver na história a profecia de Jesus cumprida. A situação de Israel piorou muito depois que Ele ascendeu aos céus: se antes os fariseus O perseguiram, agora eles matam Seus discípulos. Se antes as pessoas têm de ir até Jesus, agora os doentes são tantos que eles se encontram em todas as ruas, e quando Pedro passa, eles almejam apenas que a sua sombra lhes toque para que fiquem curados, tal é o número dos enfermos.

Note, porém, que isso só pode acontecer caso a casa se encontre vazia. Ó amados, se temos o Espírito Santo, nossa casa não está vazia. Se Cristo se encontra, e se a Sua Palavra habita ricamente, não há espaço. Nosso estado agora só tem como melhorar. Porque Cristo não limpou nosso ser senão para ter-nos como Sua habitação. Que temor devemos ter diante dEle, pois só Ele nos protege do mal!

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