sexta-feira, 23 de março de 2012

Jesus e Sua família

Graça e paz vos sejam multiplicadas! Olhando para Cristo sempre, e vendo nEle toda a nossa esperança, e tudo o que precisamos! Que alegria, como diz um grande pregador de tempos passados, que toda Escritura é uma estrada para Cristo! Que enorme alegria sermos tornados irmãos, irmãs e família dEle!

“Falava ainda Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe. E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te. Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12:46-50).

Jesus estava provavelmente ainda discutindo com os fariseus, com o povo o rodeando e o cercando, e provavelmente se amontoava ali, de forma que sua família não podia se aproximar. Ele também estava visivelmente ocupado, falando com o povo.

Mas Sua família queria Sua atenção. Não nos é dito o que a família de Jesus queria falar com Ele. Podemos imaginar que fosse algo parecido com João 7:3-5, onde a família do Senhor está simplesmente desafiando Jesus a por a prova diante do povo os Seus sinais, visto que queriam que Ele fosse a Jerusalém e manifestasse Seus feitos em público, mas eles não criam nEle.

Isso era deveras muito triste: a própria família, que viu Jesus crescer, e conviveu com Ele, não cria nEle! Não é assim também hoje? As pessoas ouvem falar de Jesus, e os Evangelhos dão testemunho fiel do Mestre. Seu caráter santo e irrepreensível, Suas palavras mais doces que o mel, são rejeitadas, e as pessoas, de forma insincera, pedem que Ele faça um sinal para que seja acreditado. Geração perversa! E a família de Jesus era parte dessa geração!

A pessoa que deu o aviso a Jesus estava O incentivando a permitir que Sua família o fizesse sofrer. Ao possivelmente interromper Jesus de dirigir palavras ao povo, ele estava agindo conforme o que ele considerava correto, o que seja, valorizar a família que Deus nos dá. Permitir isso, para Jesus, significaria sofrer por conta da incredulidade deles, incredulidade injustificável!

Mas nosso Senhor não procede assim. Antes, Ele nos dá uma palavra de consolo: podemos nós mesmos fazer parte da Sua família! Mais do que pessoas ligadas por laços de sangue, Jesus valoriza e tem apreço por aqueles que fazem a vontade do Seu Pai e, assim, são filhos de Deus e, portanto, Seus irmãos e irmãs.

A verdadeira família de Jesus é a família da fé. Ele nos convida a chamarmos apenas Deus de Pai (Mt 23:9), porque a realidade dessa família celestial é maior que a da família de onde viemos. Os laços de Cristo também não são laços de sangue? Mas, não são eles eternos? Não digo que a família não é importante; longe disso, porque quem não tem cuidado dos seus tem negado a fé e é pior que o descrente. Mas, quando a nossa família nos faltar, e quando nossos inimigos forem os da nossa própria casa, não desfaleçamos; antes, regozijemos não só com a perseguição, mas com a família que Deus nos dá em Cristo Jesus! Amém.

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