terça-feira, 20 de março de 2012

Jesus e os homens

Graça e paz vos sejam multiplicadas! Continuamos com a busca incessante de conhecer mais a Cristo e olhar para Ele, a fim de que em tudo sejamos Seus imitadores; e as dúvidas, ou mesmo as certezas que não deveríamos ter, sejam todas resolvidas ao mantermos nossos olhos fixos nEle!

“Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau: porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mt 12:33-37).

Jesus ainda está discutindo com os fariseus a acusação de que Ele expelia demônios pelo poder de Belzebu. Cristo, pelo que vemos, não se preocupa só em se defender, mas em alertar os fariseus quanto à sua própria conduta.

A primeira observação de Jesus é de que uma arvora boa dá bons frutos e uma árvore má dá maus frutos. Ele está comparando a atitude dEle mesmo com a atitude dos seus acusadores. Ele é a árvore boa, que dá bons frutos; que expele demônios e cura enfermos. Os fariseus são a árvore má: eles não só não fazem essas coisas, como também tentam desmerecer e acusar a Cristo que as faz.

Cristo prossegue então argumentando que a própria acusação dos fariseus é resultado de sua maldade. Eles são uma “raça de víboras”; eles são maus, então lhes é impossível – ou, ao menos não é natural – falar coisas boas, corretas ou respeitáveis. A boca fala do que está cheio o coração.

Ele prossegue apresentando que o quadro é completo em todos os casos: um homem bom tem um bom tesouro, e quando ele vai procurar alguma coisa ali, irá tirar necessariamente uma coisa boa. O homem mau também tem um tesouro, mas é um tesouro mau, e quando busca algo ali dentro aquilo também é mau. As pessoas más são de todo más, desde o íntimo até o exterior, e nas suas ações e palavras.

Jesus finaliza Sua defesa condenando a palavra frívola, isto é, dita sem pensar, daqueles que são maus. Observe que o justo, a árvore boa, o homem bom com o bom tesouro, será justificado pela palavra frívola. Quantos de nós estamos tão acostumados à Palavra de Deus ou ao pensamento bom que até nossas palavras impensadas são bálsamo para os ouvintes? Ou estamos como os fariseus, condenados a sermos um desprazer a todos à nossa volta?

Olhe porém, para Jesus. Suas palavras aos fariseus pareceram duras, mas foram esperança e consolo para aqueles que, tendo sido abençoados pela libertação e cura, agora eram atacados pela dúvida desleal plantada pelos fariseus. As palavras de Cristo são alegria para o justo e para o homem que se tem por fraco. Porque até mesmo quando o Mestre é rigoroso e severo, Ele é manso e humilde, e suave, para com os Seus.

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